Um roteiro inteligente
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Na época dos anos do meu colegial, eu tinha em mente que a definição de inteligência era saber resolver os problemas que aparecem. Não importa o nível. Cada pessoa no seu nível. Não precisa se comparar com as outras pessoas. Só com você mesmo. Se você conseguia resolver seus problemas pode ser que seria considerada uma pessoa inteligente, porém o que importa realmente era que você sabia que era inteligente. Se resolver parte deles, ótimo, mas você deverá tratar de melhorar na solução dos outros problemas. Chegar ao 100% é impossível porque continuamente progredimos e novos problemas mais difíceis aparecem. O desafio está em saber chegar a nosso potencial e com o tempo aumentar esse potencial. Porém, com o passo do tempo, a ficha caiou, e uma definição mais madura apareceu. E é a que uso cotidianamente: entender o que acontece em torno a nosso redor, ou seja, saber descobrir a verdade das coisas e das pessoas. Para os primeiros é o cientista nossa principal fonte em nos ajudar a entender, por exemplo, a teoria da luz. Já para entender o que acontece com a mente dos humanos é o bom senso e fontes fiáveis os que nos permitem chegar a um julgamento imparcial dos fatos. Bons advogados conseguem encontrar a verdade em defesa de seus clientes para facilitar uma decisão justa do jurado. Não por acaso no exército saber filtrar a desinformação faz parte de uma divisão chamada inteligência. Muitos também alegam que se adaptar às circunstâncias é sinônimo de inteligência. A ameba é um exemplo porque conseguiu sobreviver, mas continua a ser um caso da definição inicial. Uma vez perguntaram a um presidente de uma famosa companhia de como ele tinha conseguido o sucesso, e ele respondeu que utilizou muito o bom senso de seus comandados. Foi inteligente. Resolveu parte de seus problemas com a ajuda das pessoas que estavam o seu redor. Emquanto à definição de sabedoria, aceitamos a dos sábios que a definem como a soma do conhecimento e da inteligência. Nós gostamos de integrar a bondade nela. Um homem sábio é uma pessoa inteligente, estudiosa e de boa alma. Começaremos agora a traçar um roteiro de trabalho no mundo empresarial. Na nossa visão todas as empresas se dividem em 2 grupos: as que estão bem e as que andam mal. E uma forma de saber em qual grupo você está é muito fácil. Se na medida em que passa o tempo não se faz necessária a obtenção de empréstimos ou aportes de sócios, os saldos bancários ou os dividendos retirados aumentam periodicamente e você e sua família vivem bem e sem exageros, sem lugar a dúvidas a empresa estará andando bem. Se pelo contrário, ela às vezes precisa de dinheiro de fora, seja de bancos, de aportes de sócios ou do mercado, significará claramente que a empresa é do grupo das que não vá bem ou você está tirando demais para seus gastos do que a empresa consegue produzir. Continuemos agora com a variável de resultados mais importante na gestão de uma empresa. É o famoso medidor da riqueza chamado de Fluxo de Caixa (FC). É o oxigênio da empresa. Se você tem FC, você vive. Se você não tem, você morre. Assim de simples. O FC tem muitas definições. Uma delas é o dinheiro que pode ser retirado periodicamente da empresa sem ela entrar em colapso. Outra definição é o saldo entre as entradas e saídas periódicas de dinheiro que afetam os lucros da empresa. Tem ainda outras em muitos livros de Finanças Corporativas. Ao estar ao frente de uma empresa ou uma divisão dela, sempre que você consiga aumentar seu Fluxo de Caixa (FC), você estará vestindo a camisa dela. Qualquer coisa que você faça, e o FC cair, você estará atuando de forma contrária ao bom senso. Agora chegamos à parte mais relevante deste roteiro: A ação mais importante do mundo dos negócios é aumentar esse FC. E a forma de aumentar ele está descrita nos artigos Progresso/Recuperação, O começo e Joia da Coroa. Só que ao enfrentarmos uma empresa que nos interessa deveremos medir esse aumento de FC, chamando-se de diagnóstico, e isto se converte para nós na segunda ação mais importante desse surpreendente mundo empresarial. A aproximação dessa medição se encontra no artigo As empresas podem ser radiografadas? Ao final, e culminando em um completo trabalho de gestão empresarial e de medição, deveremos medir o valor da empresa, chamado de Avaliação de Empresa (Valuation em inglês) que deverá ser executada pelo menos anualmente ou quando a empresa va ser negociada. Uma solução de suporte a sua labor na empresa, ou seja, um caminho das pedras para voltar em segurança a casa, poderia ser o seguinte roteiro que é uma das formas para lhe ajudar a crescer de forma consistente como também de auto se organizar.
Recomendamos ler Oferta de Valor para o Empresário, mas agora na situação pandêmica em que estamos, adicionamos também a leitura de Resiliência Empresarial sob Covid-19 . E tudo isto, com atendimento personalizado (“tailor made”), sem nossa presença na empresa (sigilo externo), nem a necessidade de conhecer a estrutura de custos e despesas (sigilo interno) porque se podem codificar as contas; também sem solicitar empréstimos, sem ter que demitir a ninguém, facilidade na coleta das informações históricas da empresa, uma fácil auto auditoria de controle, e obter confirmação de resultados com empresários atendidos. E consequentemente, o nosso compromisso de que em pouco tempo os futuros lucros superando as vendas de hoje. Antes de contratar uma consultora, revise sua filosofia, seu conteúdo técnico e confirme os resultados dela com seu histórico de clientes. Gaste tempo nisso. Coloque sua pessoa de confiança em fazer essa labor porque toda ação bem planificada e paciente recebe sempre ao final eficientes benefícios para seus autores. Voltar à Home Page _____________________________ Isaac Hayon Sasson é Engenheiro Mecânico, Executive MBA, especializado em Finanças Corporativas, e consultor nas áreas de avaliação de empresas, projetos de engenharia, construção de fábricas e recuperação de empresas. E-mail : isaac@valordeempresa.com Portal : www.valordeempresa.com _____________________________
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